por Pedro Luso de
Carvalho
O filósofo alemão
Friedrich Nietzsche, que teve sua moral baseada na cultura da energia vital e
na vontade do poder que eleva o homem até a categoria de super-homem, como se
vê em Assim Falava Zaratustra, sua obra mais importante, nasceu em Rökken,
perto de Lutzen, em 1844, e faleceu em Weimar, em 1900. Vejamos o que diz sobre
Nietzsche a Enciclopédia Judaica Castelhana, publicada no México em 1950:
“Filósofo e poeta lírico
alemão 1844-1900. Seus escritos têm exercido profunda influência, e foi ele
quem cunhou expressões tais como super-homem, transmutação de valores, espírito
senhoril, etc. Os nazistas a princípio adotaram conceitos nietzschianos, mas
tiveram de abandonar as obras de Nietzsche ao se darem conta de que as obras
dele estavam muito longe de oferecer fundamentação ideológica ao
nazi-fascismo.”
Segue de Friedrich Nietzsche, A História e as Ciências (In
Nietzsche. O livro do Filósofo. Tradução Antonio Carlos Braga. São
Paulo: Escala, 2004, nº 43, p. 23):
[ESPAÇO DA FILOSOFIA]
A HISTÓRIA E AS CIÊNCIAS
(Nietzsche)
A história e as ciências da natureza foram necessárias contra a Idade
Média: o saber contra a crença. Contra o saber dirigimos agora a arte: retorno
à vida! Domínio do instinto do conhecimento! Reforço dos instintos morais e
estéticos!
Isso nos parece como a salvação do espírito alemão para que seja, por
sua vez, Salvador!
A essência desse espírito passou para nós na música. Agora compreendemos
como os gregos faziam depender da música sua civilização.
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